a proposta de analisar as relações entre a cultura amazônica e a prática de aprender em sala de aula, bem como as práticas pedagógicas no contexto de sala de aula é a proposta do artigo "ETNOMATEMÁTICA E A CULTURA AMAZÔNICA: PERSPECTIVA DE INCLUSÃO SOCIAL", é parte de um projeto de pesquisa de mestrado.
A ideia surgiu após o projeto Universilhas (desenvolvido pelo NPADC/UFPA) com professoras da ilha do Combu. Ao falar com estas professoras, chegaram a conclusão de que o distanciamento entre a matemática da sala de aula e a do dia-a-dia é o grande responsável pela retenção e evação escolar na ilha.
A ideia surgiu após o projeto Universilhas (desenvolvido pelo NPADC/UFPA) com professoras da ilha do Combu. Ao falar com estas professoras, chegaram a conclusão de que o distanciamento entre a matemática da sala de aula e a do dia-a-dia é o grande responsável pela retenção e evação escolar na ilha.
A Cultura Amazônica faz-se presente no cotidiano imaginário dos ribeirinhos do Combu, a partir da construção de suas casas, canoas, brinquedos e cestos. Uma bom exemplo de atividade etnomatemática é levar aos alunos cestos (algo que é do dia-a-dia deles) e fazê-los calcular qual seu volume, por exemplo, sua área total, a relação da área da base com o volume, etc, ou seja, fazer um elo entre os saberes silenciados e tantas culturas negadas, utilizar recursos e materiais didáticos confeccionados com materiais da própria região, pois "[...] um dos mais importantes conceitos da Etnomatemática é o de considerar a associação existente entre a matemática e as formas culturais distintas." (D'AMBROSIO, 1990, p.17).
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